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Proteção Veicular: A Inovação no Mundo dos Seguros

Atualizado: 13 de nov. de 2023

Atualizado: 5 de jan.





Nos últimos anos, temos testemunhado uma mudança significativa no cenário dos seguros automotivos com a ascensão da Proteção Veicular. Esse novo tipo de seguro tem conquistado a atenção de muitos proprietários de veículos, oferecendo uma abordagem inovadora e mais acessível para garantir a segurança de seus bens.

Diferentemente dos seguros tradicionais, a Proteção Veicular é uma alternativa que busca atender às necessidades específicas dos motoristas modernos. Uma de suas principais vantagens é a flexibilidade nas coberturas oferecidas, permitindo aos segurados personalizarem seus planos de acordo com suas necessidades e orçamento. Isso significa que é possível obter uma proteção mais alinhada com o estilo de vida e a utilização do veículo.



Seguro Tradicional X Proteção Veícular

Além da flexibilidade, a Proteção Veicular muitas vezes se destaca por custos mais acessíveis. A ausência de intermediários e a adoção de modelos mais eficientes na gestão de riscos possibilitam que os segurados economizem sem comprometer a qualidade do serviço. Essa abordagem direta tem atraído especialmente os jovens condutores e proprietários de veículos de maior valor, que buscam opções mais econômicas sem abrir mão da segurança.

Contudo, é importante destacar que a Proteção Veicular, embora ofereça benefícios atrativos, demanda uma pesquisa cuidadosa antes da escolha. Compreender as coberturas específicas, os termos do contrato e a reputação da empresa fornecedora são passos essenciais para garantir uma experiência positiva. Por isso procure por empresa com boa reputação no mercado.

Em resumo, a Proteção Veicular surge como uma alternativa dinâmica e adaptável no universo dos seguros automotivos. Sua proposta inovadora e custos mais acessíveis a tornam uma opção digna de consideração para aqueles que buscam uma abordagem personalizada e eficiente na proteção de seus veículos.


Como elas surgiram?

As associações de proteção veicular surgiram em meados de 2002, na cidade de Betim, em Minas Gerais. Na ocasião, um grupo de motoristas de caminhão que atuava no transporte de cargas perigosas, no caso, medicamentos e combustíveis, se viu sem opções de seguradora que o aceitasse.

Dessa forma, os integrantes decidiram, então, unir-se para fazerem eles próprios o custeio da proteção referente aos seus caminhões e cargas. Deu tão certo que estima-se que, atualmente, esse mercado que eles praticamente inventaram já movimente 4 bilhões ao ano, empregando 200 mil pessoas. Além disso, tal iniciativa acabou se expandindo para outros países, como África do Sul, Espanha e Itália.


Qual é sua importância no cenário econômico atual?

As associações de proteção veicular vieram na esteira da economia colaborativa — tendência recente que se faz presente em diversos outros segmentos de prestações de serviços. Esse associativismo tem levado trabalhadores e empresas a articularem esforços conjuntos com o objetivo de defender interesses comuns.

Esse modelo de esforço colaborativo veio como uma resposta organizada daqueles motoristas. Eles entenderam que precisavam unir suas forças com o objetivo de conquistarem não apenas meios menos onerosos de proteção veicular, mas também melhores condições para viabilizarem o seu trabalho. Por causa disso, progressivamente uma série de outros benefícios foram sendo incorporados ao modelo das associações.

No que se refere à proteção veicular para a classe trabalhadora do transporte, buscou-se, com as associações, meios de se obter todo o suporte e cobertura tão necessários para as horas de dificuldades (acidentes na estrada, roubo de cargas etc.), mas com um preço que coubesse, efetivamente, no bolso do trabalhador.


Como funciona uma associação de proteção veicular?

Funciona da seguinte maneira: você adere à associação e paga a sua taxa de adesão e mensalidade, tornando-se um associado. Assim, caso ocorra um sinistro com você ou com algum outro membro naquele mês, o valor será coberto pela associação, sendo aquela despesa dividida integralmente entre todos os associados.

Assim, as despesas de cada mês variam, de acordo com o número de ocorrências (acidentes na estrada, furto, roubo etc.) daquele período — o que se reflete nos valores mensais pagos pelos motoristas associados.

Vários outros fatores influenciarão também nos valores das mensalidades do mês, como gastos com oficina, reposição de peças, gravidade dos acidentes ocorridos, quantidade de furtos ou roubos confirmados etc. Entretanto, não se assuste, essa variação costuma ser de até 10% do valor fixo da mensalidade.

O atendimento e os serviços oferecidos pelas associações ficam disponíveis 24 horas para o associado, que pode contar também com tecnologias de rastreamento e monitoramento em situações de furto ou roubo nas estradas. Para os casos de reparos nos veículos, as associações disponibilizam uma ampla rede de oficinas credenciadas, com profissionais competentes.

É preciso, antes de mais nada, certificar-se da qualidade do serviço prestado pela associação escolhida. Colha dados sobre a satisfação dos associados (a Internet poderá ajudar nessa tarefa) e busque o máximo de informações e depoimentos possíveis sobre o serviço.

As associações não têm fins lucrativos. Em razão disso, a proteção veicular é bem mais em conta, se comparada ao seguro, e os motoristas terão nela uma boa alternativa para a diminuição dos custos nesse sentido.

Além disso, imaginemos um jovem de 22 anos que busque os serviços de uma seguradora convencional. Ele entrará automaticamente no perfil de risco, tendo em vista a análise de perfil praticada nessas instituições, e pagará bem a mais pelo seguro de seu carro por isso.

Em uma associação, ele pagará o mesmo que o seu tio de 65 anos pagaria. Nas associações, todos são tratados como iguais, podendo contratar os serviços de proteção veicular sob os mesmos termos. Isso se reverte em menor preço final, é claro.

Na verdade, o que ocorre é uma única avaliação, a que realmente importa, a do carro do associado. Ano, modelo e versão do veículo serão verificados, além, é claro, da checagem da habilitação do condutor. É em cima disso que o preço é fixado, e só.

Há uma tabela padrão para os associados, por isso, todos podem ser aceitos e pagarão um preço justo. Além disso, como veremos adiante, veículos mais antigos (aqueles que as seguradoras rejeitam) também poderão ser cobertos pela associação.


Quais as diferenças entre seguro e proteção veicular?

Uma diferença fundamental das associações em relação ao seguro tradicional é a diminuição da burocracia. A associação de proteção veicular simplifica o processo para adesão de seus associados. Inclusive, mediante a apresentação do Laudo de Inspeção Veicular, o pagamento da taxa de adesão e a assinatura da Proposta de Associação, o novo associado poderá contar com a cobertura naquele mesmo dia.

Todo o processo em uma associação é mais dinâmico, simples e desburocratizado, porque tem como foco mais claro o bem comum dos motoristas cooperados, por isso, o atendimento é notoriamente mais humanizado.

Outro ponto central nessa questão é o caráter colaborativo dos serviços de uma associação para proteção veicular. Como se trata de uma iniciativa que engaja uma classe trabalhadora, no nosso caso, a dos transportes, fica mais fácil obter uma maior representatividade perante as empresas que prestam serviços nesse ramo, o que resulta em parcerias e acordos de grande valia para todos os associados.

E esses parceiros podem incluir não uma, mas diversas empresas do ramo de segurança, rastreamento, lojas, oficinas e todo o tipo de produtos ou serviços destinados ao setor automobilístico.

As seguradoras de veículos, por lei, têm o respaldo de trinta dias para atendimento e resolução dos sinistros. Esse prazo é estipulado pela agência reguladora responsável, a SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), e só começa a contar depois que o cliente entrega toda a documentação exigida.

Além disso, em muitos casos, todo esse processo torna-se bastante burocrático para o assegurado, sendo que, dependendo do modo de operação dessa empresa, pode-se exigir um sem número de documentos comprobatórios acerca da ocorrência. O que levará bastante tempo para se conseguir.

E, caso falte documento ou algum formulário tenha que ser reapresentado em decorrência de erros em seu preenchimento, o processo se alonga e a contagem dos trinta dias se reiniciará apenas mediante o ajuste desses detalhes. Uma situação como essa pode adiar demais as providências da seguradora em relação ao conserto, por exemplo, do veículo, em caso de uma batida.

Para quem tem o carro como ganha pão, uma demora como essa pode ocasionar grande prejuízo, pois o veículo ficará parado por um período maior de tempo.

Já as associações de proteção veicular oferecem uma cobertura a seus associados com maior confiabilidade, assistência 24 horas mais barata e, principalmente, muito menos burocrática e mais rápida. Por isso, os serviços dessas associações têm cada vez mais conquistado credibilidade e ganhado associados entre os profissionais das estradas.

As associações para proteção veicular não são subordinadas à SUSEP e, por isso, operam diferentemente das seguradoras tradicionais, uma vez que o serviço que oferecem a seus associados não se caracteriza exatamente como um seguro.

Como são produto de iniciativa popular, a fiscalização a que são submetidas ocorre via Ministério Público, além de haver processos de ouvidoria realizados pela Agência de Autorregulamentação das Associações para Proteção Veicular.

Com efeito, não se trata de um recurso fora da lei. As instituições para proteção veicular estão amparadas tanto pela Constituição Federal quanto pelo Código Civil. Trata-se de um sistema legítimo e legalizado. Ficando, é claro, a cargo do consumidor na escolha da melhor associação para fazer parte assegurar-se de que a instituição é devidamente autorizada e registrada.

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